A abertura de um CNPJ é um importante passo para quem deseja começar seu próprio negócio. Realizar a abertura de CNPJ demanda a observância se alguns fatores que podem decidir os rumos da sua empresa, uma vez que antes de fazer a abertura de CNPJ, o empreendedor deve ter ciência das legislações e trâmites legais que englobam o procedimento. Além disso, antes e depois da abertura de CNPJ é interessante que você mantenha um protocolo inteligente de contabilidade para gerir com proficiência os recursos da sua empresa.

Para ajudar você, futuro empresário, a começar inteligentemente no mundo dos negócios, separamos algumas dicas baseadas em conceitos assertivos para que você mantenha o controle sobre a sua empresa.

A contabilidade é a chave mestra de um negócio bem-sucedido, se mostrando um ponto pelo qual o proprietário daquele negócio deve estar realmente interessado.

1- A primeira dica deve ser seguida antes da abertura de CNPJ, pois se trata da escolha do seu tipo de empresa. Você precisa ter discernimento para compreender qual segmento se encaixa melhor no seu perfil de empreendedor e quais as características que você possui como investidor para gerenciar um negócio de sucesso.

Esse raciocínio abarca a escolha por qual regime tributário você irá optar, qual formato jurídico e o porte da sua companhia. Cada variável precisa ser gerida com atenção, é interessante que você solicite o auxílio de um consultor contábil.

Todas essas nuances possuem relação direta com o seu plano de negócios, pois definindo adequadamente esses quesitos, você poderá definir se terá sócios, por exemplo. Veja, caso opte por uma sociedade, sua empresa deverá ser uma Sociedade Limitada. Contudo, se notar que a melhor escolha é permanecer sozinho na direção da empresa, você poderá ser um Empresário Individual ou Eireli.

Naturalmente, você deverá decidir qual será o ramo de atividades da sua empresa, qual seu objeto social, o que poderá oferecer e qual seu regime tributário. Também é salutar que nesta etapa, você defina qual será a estimativa de faturamento, decisão esta que impacta diretamente na definição do porte da empresa.

2- Ainda antes da abertura de CNPJ da organização, é fundamental que o regime tributário da empresa seja analisado em todos os aspectos, pois como foi abordado anteriormente, o regime de tributos faz parte das condições que vão estipular o tipo de empresa em um aspecto geral. A partir dessa decisão serão elencadas as alíquotas de impostos às quais a empresa se sujeitará.

O faturamento irá definir a faixa de tributação. Contudo, esse conjunto de elementos é muito importante e precisa ser bem estudado pelo seu contador. E não somente optar por qualquer opção. Assim, é possível que você acabe pagando mais impostos do que deveria, ao passo que escolhendo o regime ideal, você paga somente os impostos inerentes ao seu tipo de negócio.

Os regimes mais difundidos são o Simples Nacional e o Lucro Presumido. Normalmente o Simples é o favorito, por juntar o pagamento de diversos tributos em uma guia única, contribuindo para a organização das atividades da contabilidade e para controlar o calendário de impostos. Porém, esse modelo possui vários anexos e distintas faixas de tributação.

Portanto, é crucial analisar em qual proposta sua empresa se encaixa, em consonância com a atividade principal e o faturamento, para saber primeiramente se é possível estar no Simples e depois se ele é realmente viável.

Cabe recordar que o regime tributário pode ser modificado anualmente. A escolha pela mudança deve ser realizada no mês de novembro para enquadramento no novo regime no ano seguinte. É interessante que se avalie periodicamente os dados da empresa para confirmar se a troca pode ser interessante.

3- Procure fazer um planejamento financeiro. Ele é o início de tudo e deve ser realizado antes da abertura do CNPJ. É bom que se faça um excelente planejamento financeiro no decorrer da elaboração do seu plano de negócios. Ele é uma fase fundamental para estruturar sua tática financeira. Destacamos que o seu planejamento financeiro deve ser seguido a todo custo.

Contudo, você pode não ter feito seu planejamento anteriormente, o que não impede em nada que seja elaborado agora. Caso você sinta que as contas do seu negócio estão desordenadas, essa ação é obrigatória. Afinal de contas, é possível reformular o setor financeiro, uma vez que este é o coração do negócio. Para fazer isso com o negócio em funcionamento, você precisa, antes de tudo, ter o controle absoluto das suas movimentações empresariais.

Se reúna com o seu setor financeiro e busque ter tudo documentado. Partindo disso, será possível projetar metas baseadas em números reais e precisos. As finanças em dia com certeza irão impactar positivamente a vida da sua empresa.

4- Com a empresa em funcionamento, é necessário estar atento(a) às obrigações acessórias, que nada mais são do que declarações mensais ou anuais que contém informações acerca da empresa. Necessitam ser enviadas ao governo (em todas as esferas) e têm como objetivo principal ocasionar a auto declaração da empresa sobre a receita efetivada, os impostos averiguados, além das questões trabalhistas em que são declaradas informações sobre a movimentação dos empregados na folha de pagamento e os encargos gerados sobre os salários pagos.

Ainda existem obrigações acessórias correlatas especificamente à atividade econômica da empresa, como no caso de médicos e corretores imobiliários, por exemplo.

Alguns exemplos de obrigações acessórias fiscais são:

– LFE (Livro Fiscal Eletrônico);

– DEFIS (Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais);

– PGDAS (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional);

– DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais)

– ECF (Escrituração Contábil Fiscal);

– RAIS (Relação Anual de Informações Sociais);

– ECD (Escrituração Contábil Digital);

– GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS);

– DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte).

5- Com isso esclarecido, defina seu calendário de impostos para não se confundir com eles e prejudicar o negócio de modo geral. Se a sua empresa for cadastrada no Simples Nacional, terá apenas uma única guia que unifica todos os impostos, a DAS, que significa: Documento de Arrecadação do Simples Nacional. Você deve ficar de olho no vencimento, que acontece todo dia 20 ou no dia útil posterior ao dia 20 todos os meses.

Todavia, caso a empresa seja do Lucro Presumido, por exemplo, existem 5 guias de tributos a serem pagas, que podem conter variadas datas de vencimento. Neste modelo, a empresa paga separadamente:

– ISS (Imposto Sobre Serviços);

– PIS (Programa de Integração Social);

– Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);

– IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica);

– CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

Por isso, esteja atento ao seu regime tributário e aos impostos a pagar, assim como suas respectivas datas.

Por fim, devemos mencionar a importância de contratar um excelente serviço de contabilidade e repassar o maior número de informações possível ao seu contador.

Frisamos, ainda, que se você deseja um serviço de qualidade e que evidencia os resultados positivos que uma boa contabilidade deve te oferecer, contrate os serviços da São Caetano Assessoria Contábil e Fiscal, empresa de contabilidade que se destaca no mercado pela assertividade da sua gestão e pelo histórico de resultados. Entre em contato agora mesmo e cuide da saúde da sua empresa com a SC Contábil!

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